Planejamento cirúrgico
O planejamento cirúrgico correto para cada cirurgia de transplante capilar, é uma das etapas mais importantes do procedimento cirúrgico, senão o mais considerável, pois precisamos entender:
- O balanço da área doadora x área receptora;
- O uso ou não da Finasterida;
- Senso estético, e artístico;
- O tamanho e a densidade da área doadora;
- O calibre dos cabelos;
- A possível evolução da calvície;
- O número de sessões necessárias;
- Casos corretivos (ou não).
Abaixo, iremos detalhar cada um dos tópicos mencionados acima:
Balanço da área doadora x área receptora
É a quantidade de cabelo que você tem para doar, em relação à quantidade que você precisa receber.
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Pode parecer simples, porém se você tiver 30 anos e tendência para calvície extensa, esse balando será totalmente modificado com o passar dos anos. Quando você tiver 60 anos, sua área calva será maior e sua área doadora menor
Desta forma, devemos levar em consideração não sua calvície como esta mas sim COMO ESTARÁ DAQUI 15 OU 20 ANOS. Analisar o seu caso, prevendo a evolução de sua calvície ao longo dos anos, é o que fazemos durante a consulta presencial, pré operatória.
Uso ou não de Finasterida
A Finasterida retarda muito a evolução da calvície androgenética, fortalece, e engrossa os fios, dando sensação de mais cobertura. Alem disso, ela impede que a área calva avance (como por exemplo, quando há aumento e expansão da coroa). Portanto, o uso ou não da Finasterida, é determinado no planejamento cirúrgico de cada paciente, pois é neste momento, em que médico e paciente traçam a melhor estratégia para o caso.
Senso estético, e artístico
Para desenhar o hairline (linha de frente) que mais combina com cada paciente, considera-se a parte artística, o tipo de face e de testa, se é necessário restaurar também os pontos temporais (laterais) ou não, se faremos mais ou menos entradas, qual será a altura dessas entradas e testa, e até mesmo o estilo de penteado que favorece o paciente.
Tamanho e densidade da área doadora
Determinará a capacidade doadora que o paciente terá para ser gasta ao longo de sua vida. Como a área doadora é uma fonte finita e esgotável, entender a melhor forma de trabalhá-la, acometerá na melhor estratégia para cada caso.
O calibre dos cabelos
Quanto mais grossos forem os fios, maior será a cobertura e, vice-versa.
A possível evolução da calvície
Mesmo fazendo uso de tratamentos clínicos eficazes como a Finasterida, o cabelo que tem a tendência de cair, cairá. O tratamento clÍnico tem então o poder de RETARDAR (e muito), a evolução da calvície, mas não de evitá-la. Fosse assim, bastaria que todo jovem de 18 anos fizesse tratamento cliínico e não teríamos calvos da Terra. Mas, não é bem assim. Desta maneira, devemos sempre levar em consideração a provável evolução da calvície. Isso é feito combinando:
O número de sessões necessárias
Em alguns casos é necessária apenas uma sessão, entretanto, como cada caso deve ser tratado com exclusividade (pois depende de cada paciente), pode fazer com que haja a necessidade de 2 ou ate 3 sessões, isto porque o que determinará será a extensão da calvície de cada paciente.
Casos corretivos (ou não)
Em casos em que a correção do transplante capilar é necessária, geralmente já temos a área doadora danificada e limitada e temos que corrigir o transplante. Isso impacta muito na estratégia.
Portanto, procure sempre um especialista em restauração capilar com larga experiencia e somente após a avaliação pessoal e criteriosa ele lhe apresentara a melhor estratégia para o seu caso, hoje ou daqui 20 anos quando o resto dos seus cabelos cairem.